terça-feira, 16 de maio de 2017

IESB promove I Jornada pela Valorização da Primeira Infância


A construção de uma sociedade melhor, com cidadão responsável, está relacionada a investimentos voltados para os primeiros anos de vida das crianças, incluindo a gestação. É nesta fase inicial do crescimento, quando a criança já começa a construir sua base física, intelectual e psicossocial, que o acompanhamento familiar e social se torna cada vez mais necessário para a formação de um jovem responsável pelo seu autocuidado e um adulto capaz de enfrentar os desafios do mundo complexo em que vivemos.
Para despertar essa consciência, o Projeto Integrado Multidisciplinar Primeira Infância (Pimpin) do Centro Universitário IESB promove nesta sexta-feira, 19/05, das 8h às 18h, a I Jornada pela Valorização da Primeira Infância. O evento é gratuito, aberto ao público e será realizado no auditório I do IESB Oeste, em Ceilândia. “A primeira infância é onde tudo começa. O governo tem que fazer a sua parte, mas a sociedade também deve contribuir cobrando o fortalecimento de ações capazes de melhorar a vida dessas crianças em busca da prevenção de problemas sociais”, afirma Liliane Fernandes, professora do curso de Serviço Social e responsável pelo projeto.
Durante todo ano, o Pimpin oferece gratuitamente a todos da comunidade, oficinas, palestras, reuniões temáticas e orientação sobre temas importantes, como gravidez na adolescência, depressão, nutrição, direitos sociais, acompanhamento psicológico, e muito mais, através de rodas de conversas,  atendimentos individuais e visitas domiciliares.
 No evento, serão debatidos temas como A arte como instrumento transversal na construção de vínculos na primeira infância, Políticas públicas para gestantes vulneráveis de Brasília, A importância da doula para humanização do parto e saúde das mulheres, O programa Criança Candanga no GDF, A interface entre arte e saúde, A experiência da música na primeira infância - O projeto Música nas Incubadoras e Políticas públicas e a epidemia da síndrome de zika congênita: que proteção social? Também haverá a apresentação do relatório CADÊ? Brasil – Crianças e Adolescentes em Dados e Estatísticas – 2016. Além de docentes do IESB, estarão presentes convidados como palestrantes Clarice Cardell, da Cia La Casa Incierta; Inês Catão, psiquiatra e psicanalista infantil do Hospital da Criança e do Centro de Orientação Médico Psicopedagógico (COMP); Perla Ribeiro, subsecretária da Subsecretaria de Promoção de Políticas para Criança e Adolescente do GDF e Heloiza de Almeida Prado Botelho Egas, coordenadora geral de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, entre outros. “Além de capacitar ainda mais nossos alunos, mostrando na prática o contexto real das políticas públicas e o que pode ser feito para proteger a primeira infância, a proposta da jornada é justamente divulgar nosso trabalho a população e mostrar como ela pode se beneficiar com nossas ações por meio do trabalho realizado por nossos alunos da Clínica de Nutrição, Psicologia e Núcleo de Atendimento a Comunidade do Serviço Social”, explica a professora Liliane Fernandes.
A programação completa, pode ser encontrada no Facebook do Pimpin www.facebook.com/events/1348468581895394. Mais informações pelo telefone (61) 996996296 ou e-mail projetopimpin@gmail.com. Endereço: IESB Oeste QNN 31 Área Especial – Ceilândia.


Paulo Almeida
Tríplice Comunicação
(61) 98154-6646 | (61) 3273-3330/ 3033-3029

Programação Da Jornada

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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Campanha do Agasalho 2017


Gostaríamos de solicitar apoio na divulgação da Campanha do Agasalho.
O inverno está chegando e muita gente precisa da nossa ajuda. Doe um agasalho e aqueça alguém!
 As doações serão recebidas dentro dos ônibus da Piracicabana, garagens e terminais rodoviários.
As arrecadações vão até o dia 31 de maio. Seja solidário e participe dessa campanha!
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quarta-feira, 10 de maio de 2017

10 de Maio - Perspectivas do trabalho interdisciplinar entre o Serviço Social e a Psicologia no Projeto Pimpin

Boa tarde! Teremos sessão no IESB OESTE sobre o projeto Pimpin. Alunos e demais profissionais interessados é só aparecer, a partir das 18h30 na sala DB 07 no IESB da Ceilândia.
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terça-feira, 9 de maio de 2017

I Jornada de valorização da Primeira Infância do IESB OESTE

Vamos conversar sobre a primeira infância?

Programação
 
8h – CREDENCIAMENTO – Recepção com música dos jovens Lucas e Nathana – Discentes do IESB
 
8h30 CERIMÔNIA DE ABERTURA – Prof. Dra. Eda Coutinho – Reitora do IESB, Prof.Mirela Berendt, Superintendente do Campus IESB Oeste, Prof. Juliana Paiva- Coordenadora do Curso de Serviço Social
 
8h45 – Apresentação do Projeto PIMPIN – Prof. Liliane Fernandes e Discente Adriana Xavier
MESA 1 – Políticas Públicas para a Primeira Infância
Mediadores: Discentes Rafael Braga e Adriana Xavier
 
09h – Políticas Públicas para gestantes vulneráveis de Brasília – experiência na garantia de direitos – Serviço Social do HMIB
GABRIELA GUIMARÃES – Assistente Social do Hospital Materno Infantil
 
09h45 – Políticas Públicas e a epidemia da síndrome de zika congênita: que proteção social
DRA. LÍVIA BARBOSA PEREIRA – Assistente Social, professora da UnB e pesquisadora da ANIS.
 
10h30 -Políticas Públicas – O Programa Criança Candanga no GDF
PERLA RIBEIRO – Subsecretária da Subsecretaria de Promoção de Políticas para Criança e Adolescente do GDF
 
11h15 - Políticas Públicas no governo federal –HELOIZA DE ALMEIDA PRADO BOTELHO EGAS - Coordenadora-Geral de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes
 
12h às 12h30 - Perguntas e Discussão
 
12h45 as 13h45 – Pausa para o almoço
 
13h55 - Retorno das atividades da jornada – Nathana e Lucas
 
14h - Mesa 2 – A interface entre arte e saúde
Mediadores: Discentes Edvan Nascimento e Jessica Alves
 
14h– MILDA MORAES – Apresentação dos dados dos resultados quinta edição do relatório CADÊ? Brasil – Crianças e Adolescentes em Dados e Estatísticas – 2016
 
14h45 - FÁBIO FÉLIX – Assistente Social na Subsecretaria de Promoção de Políticas para Criança e Adolescente do GDF e militante por direitos da Criança e Adolescentes no DF
 
15h30- A arte como instrumento transversal na construçao de vínculos na primeira infância.
Com CLARICE CARDELL- Cia La Casa Incierta- arte para a primeira infância e INES CATÃO- Psiquiatra e psicanalista infantil do Hospital da Criança e do Centro de Orientação Médico Psicopedagógico - COMPP

16:00hs A experiência da música na primeira infância. O projeto MÚSICA NAS INCUBADORAS de Fernanda Cabral (Cia. Studio Sereia).

17h15 Apresentação do documentário Voice of Children seguido de debate com GUSTAVO AMORA, VITAL DIDONET e CARLOS LAREDO- Cia. La Casa Incierta- Arte para a primeira infância.
 
18h- ENCERRAMENTO

I JORNADA PELA VALORIZAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA NO IESB OESTE – Auditório 1 IESB OESB
QNN 31 Area Especial A, B, C, D
Sexta-feira, 19 de maio de 2017
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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Projeto PIMPIN realiza a oficina “Expressões da Sexualidade e Diversidade” com adolescentes do CESAM-DF

Ontem (17), o Projeto Pimpin realizou a oficina “Expressões da Sexualidade e Diversidade” na escola CESAM. Foi a sessão inaugural do programa do curso de Serviço Social em parceria com a Psicologia do IESB.

O encontro aconteceu no período vespertino e trouxe temas como sexualidade, virgindade, papéis e estereótipos de gênero, como machismo no namoro, feminicídio e violência doméstica; afetividade, orientação sexual, identidade sexual, relações interpessoais, assertividade, além da autoestima e autoconceito para serem debatidos entre os jovens. Destaca-se a participação na atividade dos estagiários do IESB, Rafael Braga, do curso de Psicologia, e Adriana Xavier, Serviço Social, com a construção de um discurso livre de preconceitos e a metodologia de trabalho com o grupo, com dinâmicas.

“Há um gap, uma lacuna de informações sobre sexualidade a partir de um prisma científico, de abordagem humanizada e não julgadora de comportamentos”, explica a professora Liliane Fernandes, ao constatar alguns desconhecimentos básicos dos adolescentes em relação às questões sexuais. Algumas perguntas feitas pelos jovens foram bastante complexas e permearam assuntos delicados, como “Como contar aos meus pais que perdi a virgindade?”. Os estagiários do IESB responderam a todas com bastante serenidade e discernimento dos assuntos.

Ao final do encontro, os alunos do CESAM-DF puderam tirar suas dúvidas a respeito dos cursos de Psicologia e Serviço Social do IESB, em que pôde-se desmistificar alguns estereótipos e explicar como funciona o trabalho do Núcleo de Acolhimento a Comunidade, da Clínica de Psicologia. Ainda, quais os locais que o profissional se insere no mercado de trabalho depois de formado, preço da mensalidade no IESB, duração do curso, entre outras informações.

Por Laura Maria

Fonte: IESB
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Adolescentes grávidas no DF têm se tornado cada vez mais comum

Para evitar as gestações de meninas que vivem essa fase da vida, há programas que acolhem e orientam jovens de pouca idade
Aluna do 3° ano do ensino médio, Edelynn da Silva, 18 anos, já tinha uma lista de objetivos traçados: terminar o colégio este ano; entrar na faculdade no próximo; e, ao se formar, ser aprovada em um bom concurso público, para, só depois, casar e ter filhos. Porém, há cinco meses, o mundo da jovem virou de pernas para o ar ao descobrir que estava grávida. “A primeira coisa que pensei foi que a minha vida tinha acabado. E foi isso que ouvi de muita gente próxima, que um descuido definiu o meu destino”, conta. Segundo dados da Secretaria de Saúde, 5.589 jovens, de até 19 anos, foram mães no Distrito Federal em 2015. Mulheres que, assim como Edelynn, estão reescrevendo os planos para provar ao mundo que a gravidez na adolescência não é um veredito.


Com apenas 1,49m de altura, o maior medo de Edelynn é em relação ao parto. “Ouvimos muitas histórias. Mães que morrem porque não conseguem dar à luz, por diferentes complicações.  Tenho medo de não suportar um parto normal e de não conseguir uma cesárea na rede pública.” Moradora de Ceilândia, a jovem vive com a mãe, com quem nunca conseguiu conversar sobre as mudanças que a adolescência traz. “Somos de épocas diferentes, não tinha abertura para tentar falar sobre métodos preventivos. Até tentei ir ao hospital para começar a tomar anticoncepcional, mas, por ser menor de idade, precisava da presença de um responsável.”

Devido ao alto número de casos de gravidez na adolescência no começo dos anos 2000 — foram 9.505 partos feitos em mulheres com até 19 anos, o que representa cerca de 19,5% do total de nascimentos no DF, de acordo com a Secretaria de Saúde —, programas sociais foram criados para levar, ao ambiente escolar, o debate sobre sexualidade e mudanças no corpo dos jovens. Um deles é o Saúde nas Escolas, implementado em conjunto pelas Secretarias de Saúde e de Educação, que determina a visita às escolas de uma equipe de unidade básica de saúde da região. Na ocasião, são ministradas atividades sobre saúde bucal, alimentação, prevenção ao consumo de drogas, além de educação sexual. É a oportunidade de os alunos aprenderem sobre sexualidade na adolescência, prevenção de doenças e gravidez inesperada.

A diretora de Saúde e Assistência ao Estudante da Secretaria de Educação, Eliene Lopes, conta que 168 escolas do DF participam do programa, mas que nem sempre os pais ficam satisfeitos com a ideia de os filhos terem acesso a esse tipo de informação. “Quando um projeto lida com sexualidade e adolescência, sabemos que pode enfrentar represálias. Alguns pais simplesmente não querem que os filhos tenham contato com esse tipo de conteúdo, e temos que aceitar a decisão familiar”, lamenta.
Responsabilidades

Outra dificuldade comum que enfrentam as jovens mães é conciliar a gravidez com as aulas. “Temos diversos casos de alunas grávidas e sempre as orientamos a entrar em contato com a secretaria da escola. Em hipótese alguma, a jovem deve pensar em abandonar o colégio”, explica Eliene. Esse era um dos temores de Thaís Souza, 18, que, no ano passado, quando estava no 2º ano do ensino médio, descobriu a gravidez. Daquele dia, a garota se recorda bem. “Minha menstruação estava atrasada. Fui à farmácia comprar acetona, daí decidi fazer o teste por curiosidade. Saiu o resultado e fiquei em dúvida.

Mostrei para uma farmacêutica, que me contou que eu estava grávida. Tudo girou ao meu redor, e as primeiras coisas em que pensei foram como eu terminaria os estudos e o que meu pai acharia de mim.”
Um ano depois, a adolescente exibe nos braços a pequena Alice Souza, de 4 meses. As preocupações foram deixadas para trás. O avô, que no começo não reagiu tão bem à notícia, hoje não se cansa de mimar a netinha. Os estudos não foram interrompidos. Thaís está no 3° ano e vai para a escola no turno da noite. “Tive muitas dúvidas, mas, aos poucos, percebi que não era um beco sem saída. Tive ajuda e consegui a orientação necessária para me preparar para a fase que enfrentaria.”

Essa orientação foi encontrada no projeto E agora, mãe?, criado em 2012, resultado de uma parceria entre o Iesb de Ceilândia e o Centro Salesiano do Menor (Cesam). Atualmente, 27 adolescentes gestantes de baixa renda participam do projeto e recebem gratuitamente orientação de alunos dos cursos de enfermagem, serviço social, nutrição, psicologia e direito. “No Cesam, atendemos cerca de 1,3 mil jovens e começamos a perceber que muitas delas engravidavam cedo. Eram meninas que apresentavam problemas de autoestima, que não contavam que estavam gestantes até ser visível, não sabiam como cuidar de um bebê e tinham muitos medos em relação às mudanças que a gravidez traria”, explica Tatiana Gomes, gerente socioeducativa do Cesam.

Fonte: Correio Braziliense
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quarta-feira, 3 de maio de 2017

O Projeto Pimpin

O PIMPIN – Projeto Integrado Multidisciplinar Primeira Infância é um programa sistematizado de preparação para a parentalidade, dirigido às grávidas e acompanhantes, pessoas com bebês e crianças de até 06 anos, residentes na área de influência do IESB Oeste conduzido pelo Núcleo de Serviço Social, focado na implementação de sessões de prevenção de DSTs/Aids e gravidez não planejada. Embora seja esse o foco central, as medidas abordam a promoção de estilos de vida saudáveis dentro do escopo da sexualidade saudável dos jovens.
Neste sentido, se entende que para um exercício da maternidade e paternidade responsáveis se faz necessário uma promoção da sexualidade como expressão da vida humana, um direito, uma necessidade fisiológica e alvo de ações que busquem garantir a saúde dos jovens para que sejam pais e mães mais conscientes.
A parentalidade é um conceito que descreve as relações entre figuras parentais e suas crianças a fim de promover o pleno desenvolvimento dessas últimas com o auxílio e mobilização dos recursos disponíveis no âmbito familiar e comunitário (PEREIRA & ALARCAO, 2010). Não se trata de um conceito neutro, mas diz respeito aos aspectos positivos ou bem-sucedidos da relação entre crianças e as figuras parentais. A preparação para a parentalidade visada pelo Projeto PIMPIN, assim, é um conjunto de intervenções que visa favorecer a construção das relações parentais por meio do fornecimento de informações e da construção de condições para a mobilização dos recursos disponíveis a cada família, sejam eles na esfera das políticas públicas ou das proteções próximas (Castel, 1998) já construídas pelos usuários atendidos.
A literatura disponível mostra que, a chegada de uma criança provoca as relações familiares em várias dimensões, desde a rotina familiar aos aspectos financeiros, emocionais e, mesmo, conjugais (Menezes & Lopes, 2007). Há um extenso debate que discute programas criados para intervir precocemente e promover a parentalidade, indicando determinantes importantes em vários lugares do mundo. A educação formal, o acesso a informação e a serviços de saúde são frequentemente indicados como elementos que incrementam as condições de cuidado e de promoção do desenvolvimento da criança (Moura et al., 2004). O conhecimento sobre os determinantes para a parentalidade bem como de seus fatores de risco constituem, ainda, esferas de intervenção que funcionam como prevenção a depressão pós-parto (Frizzo & Piccinini, 2005), violência familiar (Cecconello et al., 2003), dentre outros. Assim, programas de transição para a parentalidade como o Projeo PIMPIN são importantes para intervir precocemente junto a famílias prevenindo fatores de risco e promovendo condições concretas para a construção de relações parentais saudáveis.
O Projeto é construído nessa perspectiva e é aberto à comunidade, tendo suas sessões preparadas para atingir grupos de até 30 grávidas por curso. As sessões para pais e mães visam atingir até 20 famílias com suas crianças. O Serviço Social é responsável pela concepção, organização das oficinas, divulgação, articulação e implementação de todo o projeto.

Equipe Projeto PIMPIN

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